31 de janeiro de 2011

A Liberdade que te choca

      E se eu disser que nada prende ninguém a lugar algum? Nem as coisas que se ama, nem os vínculos, nem bens, nem direitos, muito menos obrigações? Se isso te deixar mais leve pra poder focar no que importa pra ti no momento, pra fugir logo daqui, então acredite em cada palavra.
      Agora, se isso não faz diferença alguma, continue tentando com os mesmos. Os mesmos vínculos, os mesmos amores e as mesmas obrigações.

som. Sabe aquele sambinha? Aquele que pode falar pela gente no momento certo? Pois então. (não)

Arlindo Cruz - Ainda é tempo pra ser feliz


"Me cansei de ficar mudo, sem tentar
Sem falar
Mas não posso deixar tudo como está
Como está você?"
"Não deixe nada pra depois
É a saudade que me diz
Que ainda é tempo pra viver feliz"

28 de janeiro de 2011

Espírito do Rugby IV: Augusto Giordani - Guto

      Trazido pelos ventos de Osório, Augusto Giordani é o nosso entrevistado da semana.
  1. Ficha técnica. Meu nome é Augusto Giordani de Souza, tenho 26 anos, sou Licenciado em Educação Física pela Faculdade Cenecista de Osório, trabalho como instrutor, Personal Trainer, preparador físico, e com desenvolvimento motor infantil. Fui idealizador e fundador do Osório Rugby Clube, sou presidente e capitão da equipe, treinador da equipe feminina e atualmente também atuo como preparador físico da Seleção Gaúcha de seven feminina. Jogo de abertura e full back.
  2. Quanto tempo joga e como conheceu o Rugby? Conheci o rugby no segundo semestre de 2007. Buscava um esporte que fosse inclusivo para trabalhar na escola, e logo me deparei com o rugby numa busca na internet, onde encontrei o site do Charrua, entrei em contato, e o pessoal me repassou para Nilson Taminato, que era o responsável pelo Grupo de Desenvolvimento do Rugby no estado. Assim recebi o material e mesmo sem nunca ter treinado iniciei os trabalhos em Osório, minha cidade.
  3. Contra quem foi sua primeira partida? Minha primeira partida foi contra o San Diego, no torneio pré-gauchão de 2008, realizado pelo Guaíba Rugby Clube, na cidade de Guaíba. Foi nosso primeiro jogo, e realmente foi difícil, pois a falta de conhecimento dificultou bastante, frente a experiência que o San Diego possuía. Mas é assim que as coisas começam.
  4. Qual jogo que você jogou que considera inesquecível? O jogo contra o San Jorge, da Argentina, no torneio de seven a side da Soul Rugby no final de 2010. Nosso time vinha de um ano de muito desenvolvimento, mas não havíamos ainda consolidado a confiança, mesmo entre alguns jogadores. A partida contra o San Jorge (que era atual campeão do torneio) representou isso, pois entramos perante muitos, candidatos a ser massacrados pelo San Jorge, mas a partida se desenrolou de forma diferente, pois chegamos a estar na frente do placar várias vezes e no final o jogo acabou empatado. Isso consolidou todo o trabalho do ano, deu confiança aos jogadores, e com certeza fez as pessoas presentes olharem o Osório com outros olhos . Ser capitão desta equipe nesta partida tão disputada e cansativa é algo que jamais vou esquecer.
  5. Qual jogo que você assistiu que considera inesquecível? O primeiro jogo da primeira Seleção Gaúcha de Rugby contra a seleção de desenvolvimento do Uruguai, no campo do Carrasco Polo, em Montividéu. Estar presente assistindo essa partida, a primeira partida de um selecionado Gaúcho, e com vitória, não tem preço.
  6. Qual o seu jogador preferido e por que? Realmente é complicado escolher um único jogador, pelas diferenças em habilidades que o rugby nos apresente, acabamos nos identificando com vários jogadores, mas sempre me espelhei nos jogadores aqui do sul, principalmente naqueles que ajudaram a iniciar toda essa história, e possibilitaram a continuidade do esporte. Um desses caras, que sempre observei é Daniel Loureiro Mendez (Blanquito), pelo estilo de jogo, por jogar de abertura , ser capitão do Charrua e da primeira seleção Gaúcha.
  7. Qual a influência que o Rugby tem na sua vida? O rugby é minha vida. Não tomo decisão nenhuma, seja profissional ou pessoal, sem antes pensar em como ficaria o rugby, como ficaria meu clube e meus companheiros.O rugby mudou a minha vida, e devo muito a ele, e faço o que for preciso pra continuar desenvolvendo e incentivando o rugby no Brasil.
  8. O que você espera do seu clube nessa temporada de 2011? Espero o melhor, como sempre.Temos uma filosofia aqui no Osório, e damos um passo de cada vez, sempre tendo consciência do que somos, e de onde viemos, procurando sempre fazer o melhor dentro de nossas limitações, sempre tendo os pés “no chão” e pensando a longo prazo. Assim continuamos centímetro a centímetro, trabalhando duro, com afinco, pois sabemos que no final o “rugby vem”. 
  9. Deixe uma mensagem para as pessoas que conhecem pouco ou nada do esporte. O rugby é um esporte intenso, em todos os aspectos que o envolvem, em sua filosofia, seu treinamento duro, em seus jogos mais duros ainda, nas relações com os companheiros, em toda sua extensão, é algo que você jamais vai viver em qualquer outro esporte. É onde nos colocamos à prova, e realmente descobrimos quem somos e de que somos feitos, se temos coragem ou não, se somos aguerridos, ou se fugimos da peleia, se estamos dispostos a nos sacrificar para o bem comum, o bem de nossas equipe e de nossos companheiros, se temos humildade para respeitar os adversários, tanto na vitória quanto na derrota, se temos coração para levantar a cada tombo e seguir lutando, sem jamais desistir. E o que você é dentro de campo, você é na sua vida diária.
  10. Consideração final e um som que você acha que combine com o Rugby. “Ser rugbyer é saber que o comprometimento, a disciplina e todos os valores do Rugby estendem-se além do gramado e do clube e que se devem levar a todos os ambientes da vida”
Um som que curtimos muito por aqui, e que tem ligação com nosso clube é Semeadura na versão do Rock de Galpão.
"Nós vamos prosseguir companheiro
Medo não há!
No rumo certo da estrada
Unidos vamos crescer e andar"

27 de janeiro de 2011

A coisa mais importante do mundo (não).

      "E se você tivesse que dizer a alguém a coisa mais importante do mundo, mesmo sabendo que nunca iria acreditar em você?" Na vibe do filme Dejá Vu a resposta aqui se torna pergunta: "Você ao menos tentaria?"
       Sabe quando se vê a merda indo pro ventilador? E o que tu mais quer é evitar que isso aconteça, ou até mesmo afastar as pessoas que estão contigo (as que realmente valem a pena).
E aí tu avisa, tu fala, esbraveja. E nada acontece. Pois então.
       Até mesmo, pra ninguém sentir o baque das mudanças ou usufruir delas. Mas tu sabe que não é assim tão fácil, se confiar na palavra alheia (na tua, no caso) nos tempos de hoje. Ainda mais depois de alguns erros do passado.
       Tu sabe que um "vai dar merda", um "eu mudei", um "te liga!" ou um "desculpa", entre tantos outros. Hoje em dia tem menos valor que a nota de 1 real. Independente da pessoa, ou da forma que é dita, ou da situação.
      E isso pra quem escuta, pode soar como besteira, como mentira? Até como lugar-comum. Mas muitas vezes para quem diz, vira a coisa mais importante do mundo.




E a frase. "Com os puros seja puro. Com os cruéis seja indomável".






Tem som? Claro que tem. Sonzeira.
Fort Minor - Where'd You Go
"Where'd you go?
I miss you so,
Seems like it's been forever,
That you've been gone."

25 de janeiro de 2011

No (seu) Limite

      Há algum tempo venho ouvindo sobre limites, sobre alcançar metas e ultrapassar nossos limites. Mas com quais objetivos? E qual seria a definição desses objetivos?
      Dentro dessas questões, fui procurar alguns exemplos que conheço de superação, onde o limite é só um coadjuvante. Não precisei procurar muito e encontrei o que eu procurava.
Palavras do Alemão:
      "Chegar ao limite! Pra que? O que se ganha? Bom eu diria que é um teste capaz de mostrar aonde podes chegar. Mas os limites são elásticos! Eu não quero alcança-lo quero ultrapassar essa barreira imaginária que me limita! E porque passá-lo aos poucos? Por medo de retroceder talvez. Bom como disse os limites são elásticos... Depois de ultrapassa-lo ele não será... Nunca mais... Um limite! Sabe: "O que não nos mata nos fortalece." ou "Onde passa um boi passa uma boiada" (uheuhhuaheuh).
      Existem vários ditos populares (sábios) que representam esse ponto! Porém na vida os limites são colocados... Às vezes impostos... E na vida nem sempre estamos sozinhos com essas barreiras. Assim para ultrapassa-los, a sua dedicação, a sua vontade ou a sua força não serão suficientes. Para tanto é preciso que outras pessoas estejam dispostas. Então entra a motivação. ser um exemplo... Um líder... Fazer a diferença de verdade! É o menor caminho nesses casos. Sou muito grato aos meu exemplos... E quero ser um... Um dia!"

22 de janeiro de 2011

Pessimismo (aqui) não serve.

      Antes, bem antes. Antes de "começar tuuuudo de novo!", antes de apontar os problemas sem mostrar qualquer solução, antes de ver, ouvir ou falar, antes. Antes de tudo, parece que carregamos conosco um lacre, daqueles de segurança sabe? Daqueles bem difíceis de abrir, e o nome dele? Pessimismo.
      Não falo de ignorância (ainda), mas falo do pessimismo em si. Da forma pessimista que temos o costume de julgar o que vem dos outros, muitas vezes tirando qualquer credibilidade, sem levar a fé devida no que se levanta na nossa frente.
      Sobre não acreditar? Não é isso. É sobre não querer acreditar, sobre sempre achar que somos os donos da verdade: eu, tu ou o rabo do tatu. E eu me coloco nessa barca, e coloco todas as pessoas que eu me relaciono também! É quase um vício, essa certeza que temos que o nosso umbigo é o mais bonito de todos! E que a nossa verdade (que é muitas vezes mentira) passa por cima da verdade dos outros.
E quem não lembra?
Complicado.

a frase? "Pessoas perfeitas não mentem, não bebem, não xingam, não fumam, não se drogam, não brigam, não discutem, não se exaltam, não erram e não existem."
e o som. 
AC/DC - You Shook Me All Night Long
"She was a fast machine she kept her motor clean
She was the best damn woman that I ever seen
She had the sightless eyes telling me no lies"

20 de janeiro de 2011

Espírito do Rugby III: Aline Delfim - Thosca

      Abrindo bem os trabalhos na ala feminina da série. Com a Thosquinha! 
  1. Ficha técnica. Nome: Aline Delfim. Apelido: Thosca (um dia Thosquinha, hehehe). Idade: 23 anos. Time: Charrua Rugby Clube. Posição: Half-scrum/Abertura. Currículo: Profissional liberal (publicidade/marketing direto e promocional) e empresária no ramo da comunicação em geral. Atualmente, migrando para o curso superior de Publicidade e Propaganda, depois de deixar a amada Biologia por opção de mercado.
  2. Quanto tempo joga e como conheceu o Rugby? Jogo há 8 anos. Conheci o Charrua Rugby Clube em 2002, quando corria na pista atlética do Cete (Menino Deus) as terças e quintas-feiras. Um dia me entusiasmei quando vi uma menina participando dos treinos, aí resolvi saber maiores informações sobre o esporte, e dalí nunca mais saí.
  3. Contra quem foi sua primeira partida? Minha primeira partida foi contra o time da UFSC (Santa Catarina), que hoje já não existe mais.
  4. Qual jogo que você jogou que considera inesquecível? Todos que consegui jogar antes de desviarem meu septo nasal com uma cotovelada, no Valentin Martinez de 2009 e todos os de Córdoba (Sul Americano), que jogamos ten-a-side.
  5. Qual jogo que você assistiu que considera inesquecível?  Charrua X Curitiba 2007 (liga-sul categoria masculina), Charrua X San Diego 2010 (campeonato gaúcho categoria masculina).
  6. Qual o seu jogador preferido e por que? Hmmm, deixa eu pensar... ex-jogador Carlos Spencer (abertura All blacks), Jonny Wilkinson (abertura Inglaterra), Pichot e Contepomi (half-scrum e abertura Pumas)
  7. Qual a influência que o Rugby tem na sua vida? Primeiro: pelo esporte não ser só um esporte, e sim uma filosofia de vida. Segundo: por ser um esporte que "abraça" a todos, não tendo preconceito nenhum com o tipo de atleta. Basta ter muita força de vontade, disciplina e pronto!! Terceiro: por fazer minha vida dar vários saltos desde quando era uma "fedelha", me proporcionando, dia-a-dia, a melhor convivência com minhas colegas de clube, meus amigos e minha própria família; a grande ajuda na formação do meu caráter; o desenvolvimento da minha profissão, etc... Quarto: por fazer juz a minha carreira como atleta, que sempre quis ter e compartilhar com meu pai, por exemplo. Quinto: Por ser um esporte ímpar, onde a garra e a raça são fatores principais para persistir dentro de campo. Você dá tudo por uma camiseta!! Você dá tudo por um único momento!! Você dá tudo pelo seu time!! ...entende??
  8. O que você espera do seu clube nessa temporada de 2011? Aquilo que está ao nosso alcance, ou seja, o que for merecido com muito suor e dedicação. Podemos sempre!! ...e o que espero anciosíssima é estar entre os 4 primeiros times femininos do ranking nacional.
  9. Deixe uma mensagem para as pessoas que conhecem pouco ou nada do esporte. Perca 2 horinhas do seu tempo pra assistir um treino do Charrua Rugby Clube. Tenho certeza que seu olho brilhará e a vontade de se tornar um jogador de rugby será extrema!!
  10. Consideração final e um som que você acha que combine com o Rugby. Só tenho a agradecer à todos que ajudaram de alguma forma com o crescimento e desenvolvimento do rugby aqui no RS, pois não sei que sentido minha vida teria sem esse esporte imensurável, e que com certeza é minha grande paixão. OBRIGADA, OBRIGADA E OBRIGADA!!
#somnacaixadj! System of a Down - Aerials
http://www.youtube.com/watch?v=nSiTbkpbnUs

19 de janeiro de 2011

Uma foto, uma história IX

Filho de Deus, né?
      E nem deu tempo... Mais tempo? Pra que? Para olhar cheio de orgulho todas aquelas conquistas do ano que passou, as mudanças que ninguém esperava (nem mesmo tu), para valorizar as pessoas, para agradecer. Parando pra pensar um pouquinho (só um pouquinho), nunca da tempo. Independente da nossa situação, da nossa condição, poucas almas de nobre coração realmente valorizam o que passou - assim, sem se importar de como estão as coisas agora. E sim só pelo fato de ter realmente significado alguma coisa. Obrigado.

e o som? Gorillaz - Feel Good Inc.

"And all I wanna hear is the message beep.
My dreams, they've got to kiss, because I don't get sleep, no.."

17 de janeiro de 2011

Versinho

Sentei pra fazer um versinho
Com saudade da caneta e do papel
Um pouco tímido, cheguei de mansinho
A inspiração é minha vontade
Já que a falta do meu amor
É grande e tira o brilho da cidade
Cidade que já foi mais envolvente
E que agora me abandona
Não me deixa tão contente
Alegria eu teria
Se tivesse aqui, mais gente
Nessa noite tão vazia
E nesse clima tão quente
Matei minha saudade sozinho
Da caneta e do papel
Termino esse versinho















Recordar é viver.

16 de janeiro de 2011

Zebra telegrafada.

      Cada um com seus esquemas, digo. Problemas! E dentro de cada esquema, de cada função, existem seus problemas. Contratempos que podem jogar a tua vaca no brejo, aí é só arranjar outra vaca mas isso não vem ao caso agora.
Mimosa
      Mas e quando existem (muito) mais contratempos do que tempos? E passa a não depender de ti e situação em si, mas também da competência de terceiros, um pouco de sorte, condições climáticas e números da mega-sena (não?). Tudo isso pra conseguir uma brecha, a oportunidade de tentar fazer tudo dar certo.
      Se tu balançar tudo na balança, calcular friamente. A zebra era telegrafada, não precisava nem assistir pra saber o final. Quando tem tudo pra dar errado e uma só chance de dar certo, complica.
Complica mas motiva, motiva muito mais
do que se fosse tão fácil tudo dar certo.

som, som, som? meio raiz, meio samba. Samba-raiz.
Arlindo Cruz - Sambista perfeito
"Um lenço muito bem perfumado, o  sapato de cromo engraxado
O sambista completo devia ser neto dos antigos bambas
Mente aberta no corpo fechado, contra plágio, pedágio e muamba
O sambista perfeito devia ser feito à imagem do samba."

15 de janeiro de 2011

Se joga nêgo!

      A noite já era dada como morta, com alguns assuntos (muito) mal resolvidos o desânimo chegou à cavalo -de uma forma bem mais otimista (admito), mas chegou- entre os esnuques da mesa e os goles de vodka, a conversa sobre as correrias dessa vida iam pegando a rota do fim. Implacável, o relógio avisava que já eram 01:30. A noite tranqüila e monótona perdeu forma quando a idéia veio rápido depois de lembrar:
01:30
-"Ô meu! Reza a lenda que tem uma noite hoje, biriris e bararas vamo?"
-"Mas tá tarde tu não acha?"
-"Se tu firmar essa comigo, tá firmado!"
-"Quando que não?"
Sem levar muita fé e motivados só pela função em 30 minutos estávamos prontos e à caminho de uma noite que trazia um leque de possibilidades - possíveis e impossíveis também (quem tem competência que se estabeleça).
E no final das contas? Ficar parado, assim tão fácil, na boa, de brother? Bem difícil.
Que nem dançar a chula no limo - complicado.



Se joga nêgo! Ah mas... Não tem mas nem nada. A parte mais difícil é o pulo, sair da inércia. Depois? Ah! Depois só vai!
Pra fechar, o som: essa eu preciso justificar, senão fica feio. Porque é bem o perfil da atividade dos cidadãos. Classiqueira e bem o teu tipinho.
Mc Biju - Relaxa Se Não Não Encaixa
a frase? "Tchu gu ru gu tcha! Tchu gu ru gu tcha!"

13 de janeiro de 2011

Espírito do Rugby II: Erick Sabadini - Jamantinha

      Dando seguimento a essa série, continuamos com um amigo, companheiro de seletiva, Jamantinha do Rugby São Carlos/SP. Dalhe!

De Hooker pelo Pasteur
  1. Ficha técnica geral. Me chamo Erick Zanderin Sabadini, no rugby tenho um apelido, é Jamantinha, tenho 20 anos, jogo pelo Rugby São Carlos(São Paulo), sempre joguei de primeira linha, com algumas atuações de segunda-linha muito tempo atrás, agora jogo especificamente de hooker e também, sou treinador da categoria de base do time de São Carlos.
  2. Quanto tempo joga e como conheceu o Rugby? Quando tinha 14 anos, conheci o rugby por um amigo meu, que um dia chegou ralado, algumas partes roxas e perguntei o que ele tinha feito. Ele disse que tinha ido ao um campeonato de Rugby. Fiquei curioso no momento que ele disse isso. Pensei comigo que merda essa? Ele me explicou mais ou menos e me chamou pra treinar, fiquei com um pé atrás mas acabei indo. Cheguei lá, um bando de muleque, e um cabeludo doidão dando o treino, confesso que fiquei com medo, então só assisti, então, no outro dia de tanto ele me encher o saco de novo, eu fui, e fui pra treinar, e depois de 7 anos, eu ainda to indo lá pra treinar e jogar!
  3. Contra quem foi sua primeira partida? Sinceramente, não me lembro muito bem da minha primeira partida, mas me lembro do primeiro campeonato. Lembro que foi uma merda pra mim, não tinha muito noção do que era o Rugby ainda e chegamos jogando com times que já eram mais experiêntes que a gente, mas acho que foi contra um time de São José do Campos, chamado Vale do Sol, acho que esse time não existe mais.
  4. Qual jogo que você jogou que considera inesquecível? Foi no Uruguai, no Valentin Martinez Nin, fui como jogador do Pasteur, foi o jogo do segundo dia, às 9h da manhã, aquele frio e garoando, contra um time Argentino que eu não me lembro o nome, lembro que o uniforme dos caras era amarelo com listras azuis, foi o único jogo que ganhamos, e como não existe coisa melhor do levantarem seu ego, eu fui elogiado, por algumas pessoas que estavam ali, um dos elogios, foi feito pelo Clair, pra quem não conhece, ele jogou muito anos na Seleção Brasileira de Rugby, e eu jogo na mesma posição que ele.
  5. Qual jogo que você assistiu que considera inesquecível? Não foi tanto pelo rugby, mas pela importância da coisa, acho que um jogo inesquecível pra mim, Brasil contra Trinidad e Tobago, pelas eliminatórias da copa.
  6. Qual o seu jogador preferido e por que? É difícil escolher um em especifico, tem muita gente boa, mas tenho algumas simpatias de estilos de jogos, Tana Umaga, Carlos Spencer, Frédéric Michalak , Bakkies Botha, Victor Matfield, John Smith, Rodrigo Roncero e por ae vai.
  7. Qual a influência que o Rugby tem na sua vida? Em tudo, na disciplina, nos estudos, tudo na minha vida, segue o rugby, o espírito de camaradagem, de respeito as outras pessoas, aos adversários, de como se focar pra passar em cima de obstáculos.
  8. O que você espera do seu clube nessa temporada de 2011? Espero a taça de campeão. hahaha. 
  9. Deixe uma mensagem para as pessoas que conhecem pouco ou nada do esporte. 
    Seria meio egoísmo da minha parte, dizer que é o melhor esporte, como não posso dizer isso, posso dizer que é um dos melhores, não existe um esporte que possa reunir tantas pessoas, com tantas diferenças, tem espaço, pro baixo, pro alto, pro médio, pro lerdo, pro rápido, pro velho, pro novo, pro gordo, pro magrelo, pro bombado, pra mulher, pra menina, pro canhoto, pro destro. E quando alguém assisti a um jogo pela primeira vez, acha tudo aquilo uma bagunça, mas quando aprende alguma coisa sobre o esporte, vê que é um dos esportes mais organizado que existe, cada um com sua função no time, o respeito entre os jogadores e principalmente com os árbitros. Não seja preconceituoso, com esse esporte, ele não é preconceituoso com ninguém, há lugar para todos que queiram estar lá no campo. É só querer. E não tem sensação melhor de estar em campo, ao lados dos amigos, e quando soa primeiro apito, a adrenalina sobe proporcionando uma sensação agradável e indescritível.
  10. Consideração final e um som que você acha que combine com o Rugby. Bom, não sei se o som combina com o Rugby, mas eu ouço sempre antes de entrar em campo, bem, acho que pra mim combina, é a música Horse called war de Zakk Wylde. Bom, se alguém  me perguntar qual esporte se deve praticar, logicamente que eu direi o rugby, mas se esse alguém não tiver coragem e comprometimento, mandei praticar qualquer outro esporte, também, o importante é não ficar parado.
Chegando pra limpar. Pelo São Carlos.

12 de janeiro de 2011

Perdendo pessoas.

      "Da mesma forma que tu tem tudo e todos, tu não tem nada e ninguém." Essa foi a frase que marcou o meu 2010 em diferentes situações (positivas e negativas) das quais não vem tanto ao caso agora (o que passou, passou).

      No dia 31 de dezembro, antes de qualquer movimentação para a virada eu fiz a primeira e a única promessa para o ano que começaria em seguida. E em cima dessa promessa, se constrói toda a base: a base que foi buscada mais do que nunca em 2010, a base que não depende de mais ninguém pra se tornar sólida.



      Independente da companhia e do momento (importante ou não) o meu coração não é mais de papel e a única pessoa que eu posso confiar, que realmente se importa, que não vai me deixar na mão: sou eu mesmo. E esse é meio caminho para refinar as pessoas e as companhias, definir o que se quer, mudar pra quem realmente vale a pena mudar e sorrir pra quem te faz sorrir.
      E isso não é o fim do mundo (como era antigamente), hoje é 12 de janeiro e eu já perdi umas três pessoas que foram consideradas daquelas que te erguiam em qualquer situação. O Cá estava certo quando dizia que o teu sorriso não pode ser barato. A palavra certa agora é: Refinar.
Valorize os que resistem ao teu lado e acene para os que estão indo embora.
Um dia eles podem voltar não é mesmo? (talvez não).

E o som? Putz. No dia de um desses xabus, eu escutei esse som numa rádio tosca por aí. E admito que me quebrou. (Bem bixona)

Lenine - O Último Pôr-do-Sol
"
No dia em que ocê foi embora,
Eu fiquei sentindo saudades do que não foi
Lembrando até do que eu não vivi
Pensando nós dois."

a frase. Mais do que nunca: "O importante não é fazer gol sempre, é fazer gol sempre que for importante."  (Somente quando for importante!)

10 de janeiro de 2011

"Houston, we have a problem."

      Como diria aquele pagodinho: "Vai começar tuuuudo de novo!", os mesmos problemas? As mesmas discussões? E os conflitos? Acho que não.
Hey, Albert!
      A facilidade que temos para encontrar problemas, criticar os defeitos, discutir sem querer chegar a lugar nenhum (só pelo "esporte" mesmo), de conflitar, de dizer que está tudo errado, é realmente impressionante!
      E correndo contra isso tudo vêm a nossa dificuldade de direcionar soluções, de muitas vezes dar o braço a torcer. A falta de capacidade de conseguir agregar informação: a minha informação, a tua informação e fazer a nossa informação para resolver tudo que tiver para resolver.

"Se esforça um pouquinho para enxergar lá na frente vai,
sei que tu é capaz, confio no teu potencial." (não)

e o som? Cada um na sua babilônia. Frita um pouquinho aí. ;-D

Skazi - I Wish
"I'm playing the game
the one that'll take me to my end
I'm waiting for the rain
to wash who I am"
e a frase? "A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada. De terminar com ela, também" - Oscar Wilde

8 de janeiro de 2011

Estagnação (Não)

      Normalmente acho engraçado as coisas que eu realmente não entendo (juro). Fazer sentido é fácil, básico, não requer prática muito menos habilidade. Não fazer sentido que é o mais difícil, mas que ultimamente anda batendo a porta com bastante freqüência.
      O que me chama atenção é a força que as pessoas fazem pra não mudar, pra não evoluir. Não sei se por conveniência ou se o problema sou eu (que ando batendo nessa tecla de minuto a minuto). Quando viramos as costas e vamos embora muita coisa muda, eaí voltamos bem de cantinho, só pra ver como estão as coisas. E elas permanecem as mesmas. As mesmas desculpas, as mesmas atitudes, a mesma maturidade. Nada cresce de forma alguma.
-Mudou? Quem?
-Ah! Me engana que eu até gosto.

Som. Pô, tava aqui lembrando e né.
Blink 182 - Not now
e a frase? Dentro da filosofia de 2011:
"Falar, falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar,  falar (18) bem menos, e fazer bem mais."

6 de janeiro de 2011

Espírito do Rugby I: Guilherme Marques

      Uma das novidades desse ano será essa série bacaninha que começo hoje. "Entrevistando" amigos, inimi.... adversários, companheiros de clube, de outros clubes etc... As perguntas serão (quase) sempre as mesmas e para abrir bem os trabalhos começamos com um grande amigo Guilherme Marques.
  1. Ficha técnica. Guilherme Marques, 24 anos, bacharelando em Ed. Física, Coach nível 2 da IRB, atleta do Charrua RC, treinador do Osorio RC, atleta seleção gaúcha, treinador seleção gaúcha de seven feminino. Hooker, Asa, Half-Scrum.
  2. Quanto tempo joga e como conheceu o Rugby? Desde criança sempre ouvi de meus colegas no futebol que eu jogava uma "bola quadrada", então procurei um esporte onde ela realmente fosse. Em 2004 foi o ano que eu tive meu primeiro contato com o Rugby e com o Charrua RC. Em 2005 interrompi minha carreira como jogador para servir. Uma coisa leva a outra, e meu retorno foi só em 2008. Atualmente vivo o Rugby em varias áreas de minha vida, profissional, social, e etc, e não conseguiria mais separa-ló.
  3. Contra quem foi sua primeira partida? Minha primeira participação oficial em campo foi no antigo formato do campeonato gaúcho de Rugby. A etapa era em Osorio, o anfitrião era o Minuano RC, o jogo era Ten-a-side e o clima não favorecia o desporto. Minha estréia foi na primeira linha como Hooker, nada melhor para experimentar um esporte de contato. A falta de luz encurtou esta experiência, e nos classificamos em 4º na etapa. Antes disso, não oficialmente, participei de alguns amistosos e campeonatos internos do Charrua RC.
  4. Qual jogo que você jogou que considera inesquecível? Todo clássico (Charrua vs San Diego) é um jogo inesquecível, não é atoa que é um clássico, mas vou sempre me lembrar do nosso ultimo embate no CRG. Nosso grupo vinha de uma grande renovação no plantel, depois de altos e baixos precisava-mos nos consolidar de vez para disputar o caneco de forma competitiva, e o duplo encontro com o San Diego na tabela do CRG no fez esse favor.
  5. Qual jogo que você assistiu que considera inesquecível? Essa é fácil. África do Sul vs Nova Zelândia em Pretoria, África do Sul, valendo o Tri Nations, com a vitoria arrasadora da Nova Zelândia.
  6. Qual o seu jogador preferido e por que? Meu jogador preferido é : João " Barney " Petry. Jogador que tive o prazer de conhecer e a honra de dividir o campo. O Barney era pilar cabeça dentro do Charrua RC Intermedia e traduzia a palavra doação.
  7. Qual a influência que o Rugby tem na sua vida? Eu sou bacharel em relações publicas, eu sou tenente de infantaria da reserva, já toquei na noite, já fiz graffity, e nada disso me cativou tanto quanto o Rugby. Hoje em dia faço faculdade de ed física na sogipa e alem de minha paixão quero fazer do Rugby meu ganha pão.
  8. O que você espera do Charrua nessa temporada de 2011? O que lhe é de direito.
  9. Deixe uma mensagem para as pessoas que conhecem pouco ou nada do esporte e um som que você acha que combine com o Rugby. Qual é o seu limite? Quais os obstáculos que se apresentam em seu caminho? Você é quem faz o seu destino, você é quem estipula seus limites, os obstáculos, esses existem, mas nunca são intransponíveis, tudo depende de sua motivação, de como você encara a vida. Não ta morto quem peleia!
    Moleque atrevido - Jorge Aragão
    "Por isso vê lá onde pisa. Respeite a camisa que a gente suou. Respeite quem pode chegar onde a gente chegou"

5 de janeiro de 2011

Qual a sua bandeira?

Questionar? Não? Ah então tá...
      E lá vamos nós (de novo e de novo). Já escrevi algumas vezes sobre correr atrás, sobre cavalos encilhados, sobre o que se quer, sobre o que se ama. Mas agora eu pergunto, nos dias de hoje, o que se realmente ama? Pelo que lutamos tanto?
Loucos por ti?
      Não questiono se vale a pena ou não, etc e tal. Hoje eu pergunto. Quais são as bandeiras? Aquelas que se defendem até as últimas conseqüências. Radical? Juro que não. Exemplos simples mostram que é mais normal do que se imagina: Um time de futebol aquele que te da alegrias sim, mas te decepciona também e tu não troca de forma alguma. Uma religião, um partido político, um clube que se joga, ou até mesmo pessoas. Paixões incondicionais daquelas que os cachorros tem, independente da situação - eles vão seguir amando seus donos, de uma forma quase inconsciente.
e lutamos...
      Cada um tem pelo menos uma bandeira, que se defende com um orgulho (quase) incorruptível (deja vu?), passando por cima de qualquer coisa.
Eaí, qual a sua bandeira?

o som. Só por que o negão voltou pro cavaco eu ia botar um samba aqui. Mas quando eu falo que a vibe tá diferente. É por que ela realmente tá diferente. Não tem.
Lulu Santos - Toda forma de amor
"E a gente se dá bem
Não desejamos mal a quase ninguém
E a gente vai à luta
E conhece a dor
Consideramos justa toda forma de amor."

a frase? "Sem tempo pra perder, com quem só faz sombra" - E.M.I.C.I.D.A

Abrimos os trabalhos em 2011, o campeonato é de pontos corridos e o alemão já ficou pra trás. Viajou dançou, nêga.

2 de janeiro de 2011

2011. O Primeiro.

      Olááááá (enfermeira!) dois mil e onze! (Quase) voltando as atividades (a)normais começamos 2011 nA Patifaria com o pé direito. Dando tchau para os fantasmas de 2010 sem pestanejar. Com tudo pra dar certo (mesmo com todas as tentativas até agora ainda não dando #Fail), teremos algumas novidades por aqui, explorando outros lados e ete céterá e tal. Até porque já deve ter gente de saco cheio das coisas que eu escrevo por aqui. ;-D
Tchau!
      That's all folks! Pelo menos por enquanto. Para todas as pessoas especiais (pelo menos pra mim) desejo um Feliz Ano Novo com muito mais certezas do que dúvidas. Para toda família Charrua um 2011 repleto de conquistas, dentro e fora de campo (#VamoLocoFeelings2011). E o resto, é o resto. ;-)
som, som, som? Eita nóis em... 
Foo Fighters - All My Life
"All my life I've been searching for something
Something never comes never leads to nothing
Nothing satisfies but I'm getting close
Closer to the prize at the end of the rope"

"All night long I dream of the day
When it comes around then it's taken away
Leaves me with the feeling that I feel the most
The feeling comes to life when I see your ghost"

frase, frase, frase?
"Antes de tentar arrumar o mundo tente arrumar seu próprio quarto."

Breve como um beijo roubado e um abraço as 4 da manhã? não.

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