30 de agosto de 2010

Uma foto, uma história III

Apollo
Cometeria um erro grave se esquecesse dele.
Uma vez li em algum lugar que amor de cachorro é incondicional, que ultrapassa os limites de um ser humano, que a lealdade dele é insuperável e sim é verdade.
A falta que o nêgo faz na minha vida não é brincadeira, me lembro quando cabia no colo, quando já rosnava ao deixar ele preso no quarto, quando destruiu uma Bíblia da minha mãe, eu disse que tava comendo a palavra de Deus.
Muito parecidos não só fisicamente (não), mas o temperamento também, o nêgo me salvou de muitas, ele me ouvia, ele me entendia e sim, falava comigo. Existem coisas minhas que só ele sabe, existem coisas dele que só eu sei.
 Aprendi com ele muitas coisas que muitos cretinos, céticos que se acham donos da verdade nunca irão ensinar, valores que não se aprendem com pessoas, muito menos com palavras.
Saudade, saudade, saudade.
E a situação que sempre vem atona é:
"Tu sente falta de morar em Petrópolis?"
-Não.
"Tu sente falta das pessoas? Da casa? Dos vizinhos?"
-Não.
"Do que tu sente falta então?"
-Do nêgo.

E o som?
Art Popular - Canto da Razão

3 comentários:

Fábio disse...

"Tu sente falta das pessoas? Da casa? DOS VIZINHOS?"
-Não.

Lucas Martins disse...

Não sinto falta, por que os que valem a pena eu tenho perto. ;) ai não sinto falta.

Fábio disse...

óóóunn boa, boa.

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