24 de julho de 2010

Ve-ne-no (bem de leve)

Protesto!
Mas antes de falar qualquer coisa bebo um copo bem cheio de veneno. Veneno dos outros, veneno que se acumulou nos últimos tempos, veneno que só não ficou mais forte por que não foi repassado, morreu  aqui.
  Nas últimas (sei lá) três semanas me mantive mais em silêncio, ouvia muito mais do que falava, observava muito mais do que interagia (sei que é difícil acreditar nisso, por que não faz parte da minha natureza mas...). E aí, quando tu passa a observar a opinião alheia, a opinião dos outros sobre eles mesmos ou sobre outras pessoas.
 Sério, daria pra escrever uma saga maior que a do Star Wars:
Quanta Bobagem I,
Quanta Bobagem II,
Quanta Bobagem III,
Quanta Bobagem IV - o Retorno,
Quanta Bobagem V - Reloaded e por aí vai.
E aí vem aquela voz e diz:
"Falou o menos venenoso de todos, pff."
Não me tiro dessa aí, mas precisei ficar calado e ouvir o chororo dos outros pra conseguir perceber.
Quanto mais ouvia, mais pensava:
"Quer saber, não vou falar é nada."

Então, depois desse veneno todo, quando vieres falar comigo vais me encontrar rouco. Pois já terei despejado o copo de veneno em quem merece (ou não).

E o som? Vamo de Mart'nália.

Cabide - Mart´nália
"Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas
E ninguem me encontrar 
E se me virem sambando até de madrugada
E você for até lá."




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