28 de julho de 2010

Never Lost Heart

Muitas coisas mudam: rotinas, amizades, pessoas, sentimentos, situações, prioridades. Milhões de coisas perdem suas devidas importâncias, outras tomam seus lugares. Sentimentos enfraquecem, outros chegam mais fortes (positivos e negativos). Pessoas vêm e vão, algumas ficam por opção e outras não.
Hoje em dia as coisas mudam de uma forma muito mais dinâmica sim, mas deixando as mesmas marcas (ou) com a mesma intensidade pelo menos. E no final sempre tentamos encaixar da melhor forma, da forma que nos faz bem ou que mais convém. E pelo andar desta carruagem, dentro desse contexto confuso de sentimentos perdidos, de ignorar paranóias, de mudanças bruscas, de decepções, de bobagens alheias e de lesões também.
Sigo um pouco a filosofia de uma propaganda que Jonny Wilkinson fez pra Adidas da série Impossible Is Nothing
Não percam o feeling. Não percam alguns dos sentimentos que muitas vezes ignoramos ou não consideramos mais. Não percam a importância que realmente as pessoas que já passaram pela tua vida podem ter.
Não percam. Que eu estou tentando não perder.
"O mercado é dinâmico e segue cruel"
(Sei que muitas vezes divago redundâncias, mas são coisas que pra mim HOJE realmente fazem sentido)
E o som?
Muita gente pode achar engraçado, mas é esse clássico:

The Outfield - Your Love

24 de julho de 2010

Ve-ne-no (bem de leve)

Protesto!
Mas antes de falar qualquer coisa bebo um copo bem cheio de veneno. Veneno dos outros, veneno que se acumulou nos últimos tempos, veneno que só não ficou mais forte por que não foi repassado, morreu  aqui.
  Nas últimas (sei lá) três semanas me mantive mais em silêncio, ouvia muito mais do que falava, observava muito mais do que interagia (sei que é difícil acreditar nisso, por que não faz parte da minha natureza mas...). E aí, quando tu passa a observar a opinião alheia, a opinião dos outros sobre eles mesmos ou sobre outras pessoas.
 Sério, daria pra escrever uma saga maior que a do Star Wars:
Quanta Bobagem I,
Quanta Bobagem II,
Quanta Bobagem III,
Quanta Bobagem IV - o Retorno,
Quanta Bobagem V - Reloaded e por aí vai.
E aí vem aquela voz e diz:
"Falou o menos venenoso de todos, pff."
Não me tiro dessa aí, mas precisei ficar calado e ouvir o chororo dos outros pra conseguir perceber.
Quanto mais ouvia, mais pensava:
"Quer saber, não vou falar é nada."

Então, depois desse veneno todo, quando vieres falar comigo vais me encontrar rouco. Pois já terei despejado o copo de veneno em quem merece (ou não).

E o som? Vamo de Mart'nália.

Cabide - Mart´nália
"Se eu sumir dos lugares, dos bares, esquinas
E ninguem me encontrar 
E se me virem sambando até de madrugada
E você for até lá."




22 de julho de 2010

Uma foto, uma história I

Pega a foto mais jéca tá?
(até por que, com todo o respeito, estávamos no interior do interior de São Paulo)
Tá!
Hm, por onde começar? Capão Bonito/SP - Junho de 2009 (não me lembro do dia)
Bom nessa hora aí, exatamente nesse momento. A nossa vibe já tinha ido pro saco, já havíamos partido alguns corações e os nossos também. Já não havia mais força (pelo menos pra mim) de suportar aquele universo por muito mais tempo, nos olhávamos sem paciência e bem  humorados com sempre, seguíamos patifando, mas bem de leve.
Uma trip que nunca pensei que ia fazer de novo. Depois de um "evento" e um sonho bom, alguns dias depois o telefone toca e eu escuto um:
"O tchula, tô pensando em ir pra Capão. Vamo?"
Pensei - Só pode estar maluco! E a resposta foi quase imediata.
"Vamo."
Um tiro no escuro, escuro que nós mesmos criamos e que na verdade era uma fogueira, uma grande fogueira de São João. É em situações assim, que aprendemos, que no fim das contas, as vibes duram o tempo que tem que durar, os amores ferem o tempo que tem que ferir, somos convincentes até o limite social que (sempre) existe e o dinheiro dura o suficiente para manter essas coisas até o tempo certo.
E quando o tempo termina?
Arruma-se a mochila e vai-se embora.
E o som?
Por que marcou esses dias em todos os sentidos. hahahahahha.
Pedra Letícia - Como que oce pode abandona eu?

18 de julho de 2010

Mais nosso do que teu

Nos últimos anos e de uma forma involuntária eu desenvolvi uma técnica de estar em diversos lugares diferentes (quase) ao mesmo tempo. JURO. Lugares diferentes, com culturas diferentes, com pessoas diferentes, com músicas diferentes, com realidades diferentes e com vibes diferentes. SIM. O conceito liberdade corta completamente as barreiras do "não vou, isso não é meu chão" e esse é o ponto. Engraçado é que (sempre) encontro conhecidos e as frases são (sempre) as mesmas:
-"Tu por aqui, achei que..."
-"Sim! Sim!"

-"Mas olha só! Nunca pensei que ia te encontrar aqui!"
-"Ah pois é..."

E por aí vai. E no final das contas mesmo? Isso importa? Óbvio que não. Como diria irmandade por aí:
"Eu sou de quem é meu!"
E o som?
Pra soltar um pouquinho o final de semana.
Jet - Are you gonna be my girl?

14 de julho de 2010

Exílio por opção

Não sei se isso acontece com todas as pessoas (a)normais por aí, mas em um determinado momento (sem datas nem nada). Tem uma hora em que vou pro freezer, fujo pro exílio. Pra colocar a cabeça em dia, ou se recuperar de uma ressaca mental forte. Ou só pra planejar. Já vi isso acontecer com algumas pessoas, pra alguns duram minutos, pra outros duram meses.
Pra mim algumas semanas foram o suficiente, pra arrumar a vestiário, escalar o time e colocar no jogo de novo.
E a conclusão? Disso tudo?
(tanto draminha, tem que ter alguma conclusão)
Mata a porra do Leão, paga a ceva e faz um churrasco pra gurizada.

Sabe as tempestades, o mar revolto?
Da próxima vez, tu saí do casebre, pega a prancha e cai pra dentro. Aproveita o vento e já lava a alma.
E o som? Só a letra.
Hoje vai uma letra mais candomblé, mais barulho do que música, que era o que tava faltando.
"Tá ruim, mas tá bom, eu tenho fé!
Que a vida vai melhorar!
Oh! Segura as ponta seu Zé!
Eu devo mas quero pagar!"
Axé.

11 de julho de 2010

O melhor perdedor e o pior ganhador

O que marca um recomeço? Situações? Mudança de algumas posturas? Fatos?
Resultados.
Resultados marcam, mostram e provam.
Resultados negativos ou positivos, não importa, eles marcam. Marcam pessoas, marcam equipes, marcam clubes, marcam suas histórias.
Resultados mostram, mostram o rendimento, mostram a existência (ou não) de um recomeço, mostram a existência (ou não) de uma mudança de postura, mostram as situações.
Resultados provam. Provam a mudança de postura (ou não), provam um recomeço, uma arrancada, um gatinho virando um leão (ou não). Resultados não são por acaso, equipes não perdem ou ganham pelo destino, não na nossa realidade, não nos dias de hoje.
"Perdeu, perdeu por que foi pior"
"Ganhou, ganhou por que foi melhor"
Fim de papo.
E o som.
Dead Fish - Queda Livre
Um hard core underground pra calcificar ossos quebrados, curar lesões antigas e trazer a mulher amada em três dias
(tá mentira).


9 de julho de 2010

Um leão por dia

Cada um tem sua rotina, seu trabalho, seus desafios, seus empecilhos, suas fraquezas. Nos últimos tempos é impressionante, a quantidade de leões que tenho enfrentado por dia. Não reclamo das grandes tempestades, só relato. É uma atrás da outra. O despertador ecoa no quarto as 07:20, desligo de imediato. Abro a janela, o sol ilumina a garagem. "Hoje vai ser bom, hoje tem tudo pra ser bom." E lá vem mais um deles, lá vem mais uma tempestade, mais um buraco pra cair. Ou seria mais um degrau pra subir? Depende do ponto de vista. De uma forma ou de outra o ponto não é esse. A questão é, vale a pena matar todos esses leões? (tentar) Resolver tudo? Dar o soco na ponta da faca? Bater com força e de frente, arriscando as vezes botar muita coisa a perder? Vale gastar esse tempo? Depois de (várias) situações, alguns conflitos, perdas e alguns conselhos recebidos. Não, não vale a pena. Se podemos escolher. Se temos opção, entre bater de frente para mudar tudo ou negociar, ou contornar, ou virar as costas e ir embora.

4 de julho de 2010

O lugar errado



Quantas vezes e quantos lugares?
Faço esse post com vagas lembranças de algumas noites perdidas em Porto Alegre. Alguns lugares errados que sou campeão de conseguir encontrar. Não é nem pelo fato de se sentir deslocado em alguns lugares, pra mim isso não faz muita diferença. Mas é, saber com antecedência, que o lugar não vai te agregar nada.
Não inflói nem contribói. Só perda de tempo e de dinheiro, mas mesmo assim. Mesmo assim, perdemos esse tempo e esse dinheiro. Daquelas situações que tu olha pro espelho e ainda pergunta: "Eai negão, quer desistir? Quer desistir dessa caminhada?" E em seguida vem a reposta: "Óbvio que não." Eai se vai, de sangue doce. Já sabendo de todos os estragos telegrafados, de toda a perspectiva negativa, dentro da realidade de cada situação.
"Nas horas erradas e nos lugares errados."
Olha, estando no lugar errado já é um bom pedaço do caminho. Eai deixamos as horas erradas por conta
de cada situação. =D Lugar errado - Ontem, hoje e sempre. Até por que: "Estamos pela confusão, é nóis que voa!"

Fugindo dos meus padrões (que ultimamente anda acontecendo pra caraleo)
Vai um clássico, até por que. Clássico é clássico e vice e versa.

AC/DC - T.N.T.

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