29 de abril de 2010

Azar no jogo, azar no amor

Acho que o título desse post já define muito do que vou escrever aqui. Eu não sou muito de reclamar sozinho sobre as dores da vida, mas ultimamente não vejo muita gente que não ande reclamando. E de um modo geral. Não sei se é o frio que começa a invadir as ruas, mas nunca vi tanta gente de mal com a vida.
Se não é no jogo, é no amor, se não é no amor, são nos negócios e por aí vai.

E eu me incluo nessa grande parte das pessoas que está (estava) caindo morro à baixo. Quando estamos assim, sempre esquecemos das coisas e pessoas que nos fazem bem. Como de costume se as coisas estão ruins, elas estão realmente ruins. E se estão bem, apenas estão. Mesmo sabendo que não é fácil, óbvio que não é fácil mudar assim, ficar bem de uma hora para a outra, independente das situações que geram bem ou mal estar (até por que, cá pra nós, se fosse fácil não teria graça nenhum, pode ter certeza disso). Mesmo sabendo disso, botem a mão na tal da consciência (se é que ela existe mesmo). E tentem, só tentem.
Lembrar das pessoas que fazem bem,
aquelas que nem tentamos ligar pra conversar mais. Que "perdemos" contato, até por estar achando que está tudo indo pro brejo. Ou das coisas que nos fazem bem, aquelas que sempre esquecemos nessas horas. Melhorando um pouquinho que seja. O mundo todo começa a conspirar, sei que pode parecer clichê. Mas atraímos coisas boas se quisermos atrair. Pode parecer confuso, mas pra mim faz muito sentido (e isso que importa aqui).
E querendo acreditar ou não a noite sempre é mais escura um pouco antes do amanhecer.










24 de abril de 2010

É preciso muito amor

"É preciso muito amor!"
Essa é a frase. Que anda cada dia mais presente na rotina, entre alguns suspiros, um longo silêncio ou gotas de suor. E eu não cito situações especificas, até por que provavelmente eu deixaria algumas pessoas brabas (ou não) e certamente esqueceria de alguma situação.
Escrevo sobre está frase em um sentido geral e já explico o por que: Martelo muito na tecla que lutamos pelo que amamos, gostamos, sentimos e acreditamos. E isso inclui nossa família, coisas, pessoas, amores incondicionais e paixões condicionais.

Maaas (sempre há um "mas") tem um momento, em que para alguns dos itens citados a cima, nos perguntamos: Será que vale a pena? E a resposta para essa pergunta pode ser negativa e então paramos de lutar, mas também pode ser positiva e então sim entra a gloriosa "É preciso muito amor!"
Não escrevo sobre isso em uma forma de crítica, até por que eu sou campeão, de lutar por diversas coisas que em um determinado momento me questiono. Por muitas vezes nego, esbravejo, respiro fundo, pestanejo eai vem ela novamente "É preciso muito amor!".
Existem diversos momentos em que perdemos as forças, por lutar, por correr muito mais do que deveríamos.

Remamos contra a correnteza, tentamos mudar as coisas do nosso jeito, da forma que queremos. E muitas vezes acabamos, desgastados, cansados de correr atrás de coisas que muitas vezes não valem a corrida, não valem a luta, não valem. As vezes estamos tão cansados de lutar que não percebemos que tudo isso, no final não vai nos acrescentar muito.


Não estou falando de família, de coisas, muito menos de amores incondicionais que preservamos. Falo de pessoas, e de nossas paixões condicionais. É meu amigo "É preciso muito amor!"

21 de abril de 2010

Eu aprendi, ou não


O tal do chapado do Shakespeare até que acerta de vez em quando né?
Tá certo que agente usa as informações da forma que mais nos convém, mas essa se encaixa como uma luva. Não vou postar a tal da poesia aqui por ela ser muito grande, mas me deparei com ela essa semana e recomendo. Segue o trecho que pegou na veia: "(...)Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda. Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas alguém vai aproveitar as que você perdeu. Eu aprendi que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar. Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis, pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las. Eu aprendi que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência. Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito. Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a(...)"

E em cima dessas palavras agente tenta administrar as situações de acordo com o que a acontece. "Deus só manda o que agente pode carregar" como diria um amigo meu. Então manda mais que essas ai não deram nem pro cheiro.

Não sei se isso é normal, mas aqui em casa agente aprende a crescer na pressão e nas dificuldades. A forma de criação foi assim, sempre vi isso acontecer, desde pequeno. Mas às vezes esquecemos disso, nos comportamos de uma forma diferente e as atitudes que tomamos não correspondem com as idéias em que acreditamos. A postura muda de acordo com algumas situações sim, mas não podemos esquecer a essência.

Ultimamente eu procuro não me stressar (impossível) com os que não valem a pena. As vezes por algumas decisões erradas tomadas no passado, ou não.

15 de abril de 2010

De volta

O que não tendia a acontecer, aconteceu. Depois de 10 meses de "férias", agente volta, tirando toda a poeira que se acumulou por aqui. E aqui vamos nós!

Nesses últimos 10 meses muitas coisas aconteceram (tipo infinito), que mudaram e definiram muitas coisas. Entre casamentos e divórcios, machucados e cicatrizes, mortos e feridos cá estamos. Na minha última atualização, eu falava sobre mudança de consciência, véspera de uma trip pro interior de São Paulo, expectativas e bla bla bla.
Nesses últimos tempos eu percebi que não precisamos levar tanto as coisas ao pé da letra, e que talvez um pé atrás não é suficiente. Eu sei que pode parecer um clichê mas algumas coisas que ouvimos tanto, passam a fazer MUITO sentido. Pena que só percebemos isso quando as situações realmente acontecem. Vamos a alguns fatos importante dos últimos tempos:



A mana foi dar uma banda em Belo Horizonte por tempo indefinido. EXATO. E com isso eu acabei virando filho único do seu Fernando e da dona Sueli. O que no início foi chato, mas agora tá de boa, agente aprende a conviver mais.
O Mano segue o mesmo, me encontro com ele em botecos e bares, meio afastados e escuros, do jeito que ele gosta.
Vamos nos mudar, oficialmente. E em alguns dias. (doideira). O que esperamos tanto se desenrolar, agora já foi decidido, e todo o resto.
Claro que já tinha passado da hora. Mas acredito que o que definiu tudo foi a forma de encararmos as situações, com relação a política familiar. Sem esperar a boa vontade dos outros. Tomamos decisões e assumimos o risco por elas.
Nesses últimos tempos algumas pessoas desapareceram completamente, algumas outras apareceram e tomaram seus lugares. Algumas viraram peças importantes, outras não sabem o que querem e outras só aparecem quando convém e vamos aprendendo com todas elas.
E no mais, tudo bem (como diria minha mãe).
O resto vou atualizando, quando der na telha.
Abraço a todos.

Seguidores

Visualizações