E a pergunta é: quanto vale o teu orgulho? Não falo do orgulho como prepotência, ou arrogância, aquele que precede a queda de qualquer imperadorzinho autoritário pela história a fora. Falo do orgulho como um tipo de fé, falo daquele sentimento que mostra o caráter e dignidade de um individuo, o que mantém a "cerquinha" que segura o que é certo e errado dentro dos nossos conceitos, dentro do nosso jeito de ver as coisas. O orgulho nesses significados o nosso irmão Aurélio não nos diz meu amigo.
Voltando a pergunta que veio a tona após alguns fatos inéditos na minha rotina de trabalho, do qual não vem ao caso agora. Muitos corajosos diriam que o orgulho incorruptível não tem preço, e que nada valeria realmente a pena para burlar o que se acredita, e ir para o lado negro (ou branco) da força. Mas não sou cínico o suficiente para acreditar nessas pessoas, todos sabem que tudo na vida tem seu preço. E que quase tudo aceita Mastercard hoje em dia.
Deixando as minhas ironias revoltadas de lado e tentando me manter neutro no assunto, seguimos com a discussão. Ta é mentira, até por que se eu me mantivesse neutro aqui, seria o primeiro a vender meu orgulho incorruptível para todos os mal-humorados que lerem essa resenha.
Me peguei pensando na neutralidade que todos tem como costume usar para qualquer coisa. Por que será? Por que sempre partimos desse princípio, de que o certo é ser imparcial?
De vender nossa opinião para começar a ser justo sem ter uma opinião formada. Pode parecer radical da minha parte, mas estou me acostumando a eliminar os meio-termos que percorrem os minutos da rotina mais monótona de qualquer ser pensante.
Falamos sempre de se livrar dos preconceitos, de sermos livres de conceitos pré-estabelecidos, como diriam outras pessoas por aí. Prefiro ter meus conceitos, aquilo em que acredito, o orgulho incorruptível, do que usar a máscara que todos usam e muitas vezes não percebem.
Então, quanto vale o teu orgulho? Na grande maioria das vezes, não vale nada. E sai de graça para os mais espertos por ai. Sim o mercado segue cruel... Aceite o fato, encene o ato e pague o pato. Ou mantenha suas opiniões formadas ativas, crie conceitos, defenda o que tu acreditas. Sente-se junto a mesa, pegue suas cartas e jogue novamente. Por que sem mascara dá pra enxergar todas as cartas na mesa. Fica a dica.
3 comentários:
grande texto
orgulhosos anonimos inc.
patifão, agarre-se aos seu princípios, esses sim te darão orgulhos. E não seja apenas parcial, seja imparcial tbém, qd for de bom tom. Ninguém disse q defender oq lhe é sagrado é simples e não é por isso q vamos deixar de fazê-lo, não é mesmo?
.. e blues brothers rules!
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