27 de junho de 2011

Disciplina

Ouvida muitas vezes na sala da diretora assinando algumas ocorrências, na presença dos meus pais em tons mais pesados, ou da pedagogia em tons mais suaves tentando manipular a situação.
Em qualquer situação a palavra Disciplina sempre me lembrou filmes de guerra, ditaduras, pressão, opressão e etc... O que nunca (mesmo) me chamou atenção, mesmo quando necessário.
Faca na caveira
Maaaas na real mesmo... Cada pequeno foco na rotina, cada comprometimento, cada sacrifício, cada postura, acabam se tornando a tal Disciplina, que no fim não era todo aquele monstro abominável. Auto-controle, mas não só sobre si mesmo.
Mas sim sobre as vontades, sobre direcionar, ambiocionar, objetivar.

Disciplina acaba sendo a arte de controlar e direcionar as próprias vontades (quando necessário).

No Pain...
som. meio alto, meio partido. Tocando um partido-alto.

Arlindo Cruz - Camarão que dorme a onda leva 


"Não pense que meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça
Amanhã do caçador"

frase. "Paciência de quem junta latinha, focado no que tenho, não no que vou ter ou tinha." - Emicida

salve. Um salve para todos aqueles que estão focados na missão.

23 de junho de 2011

Receio (não creio).

Chama o nêgo Aurélio.
Receio - s.m. Ato ou efeito de recear; sentimento de apreensão em face do que se julga perigoso; incerteza, acompanhada de certo medo, a respeito dos resultados ou consequências de algo que aconteceu ou pode acontecer; apreensão, medo, temor.
Nas últimas semanas ando tendo bastante pra escrever - algumas opiniões já formadas, algumas crescendo, outras amadurecidas, adormecidas, etc... O que me frena na grande maioria das vezes é o receio.
Coragem. Coragem.
O receio que alimenta meu silêncio. O receio que nunca tive pra colocar opiniões, tomar decisões e expressar qualquer ponto e que agora vêm tocando o terror. Receio da interpretação alheia, receio das decisões. Receio.

Então que fique de aviso. Por favor leiam com bastante atenção porque cada palavra aqui escrita será tendenciosa e bem direcionada.
Até segunda ordem. Obrigado.

e o som? fugindo um pouco da (minha) natureza, mas não dos meus contextos.

Weezer - Hash Pipe
"This players out to get me me cause they like my behind
I'll tell all my business if i cant get a trick
Down on Santa Monica where tricks are for kids"

a frase. "Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter pelo que viver." - Confúcio

e o salve? Mando um salve para todas as pessoas que lêem esse blog (e eu não sei). Obrigado de coração.

13 de junho de 2011

9, 13, 21...

Não, não tem lógica matemática. Até porque hoje é o dia (o melhor dia) para não ter lógica alguma. Um 365 dias se passaram desde o último melhor dia do ano. E hoje completo a maioridade que a vovó sempre disse. Sempre gostei de números pares que marcaram minha jornada até então e agora sim, passa a ter uma lógica (tcharam!) =).
E nesses 21 carnavais, esse é mais especial. Por que? Não sei. Alguns já ouviram de mim, outros irão ler agora. Desde o primeiro dia do ano, ando sentindo o cheiro de algo muito bom que esta por acontecer. Sei que por achar isso, me decepciono, peco em acreditar demais.
Mas não perco essa fé. E sigo acreditando...
 
a frase. um preto sem vergonha no meio de um papo perdido disse, e aquilo ficou na minha cabeça: "Em outro terreiro, o samba é outro..."

e o som? um som que faz sentindo, mas ao mesmo tempo não faz. Complicado pero simples. =) Pra não fugir um pouco. Samba.

Zeca Pagodinho - Não sou mais disso
"Macumba ou coisa assim
Eu só sei
Que eu tô bem com ela
A vida é melhor prá mim..."

11 de junho de 2011

Espírito do Rugby X - Nahuel Silvestrini

O Rugby de uma forma geral, tem diversas histórias fantásticas contatadas por diversas pessoas que são apaixonadas por esse esporte e vivem ele 27 horas por dia. Tive a oportunidade de ouvir algumas dessas histórias que coloco abaixo em forma de resposta com Nahuel Silvestrini.
  1. Ficha técnica. Me chamo Nahuel Ernesto Camano Silvestrini, tenho 23 anos, formado em Biologia pela PUCRS. Comecei com 5 anos na França num time pequeno aos 8 anos voltei para Porto Alegre e somente consegui jogar de novo no Charrua. Cara posso jogar de qualquer coisa, aonde o treinador me colocar, mas ano passado joguei de abertura/centro e este ano estou de half (posição que eu mais gosto).  Foi num sábado de noite, eu abri a Zero Hora e tinha 2 páginas de materia sobre o rugby e sobre o Charrua que ia se apresentar em Canela e fomos no domingo mesmo para poder jogar, até hoje ninguém fez uma matéria tão grande como aquela! Em 2006 eu era do Charrua mas estava morando na Argentina jogando no Club Atletico del Rosario, quando voltei por algumas diferenças troquei de clube e ajudei a fundar o San Diego Rugby junto ao Diego Dias e Jorge Silvestrini.
  2. Quanto tempo joga e como conheceu o Rugby? Jogo faz muito tempo, pelo menos 9 anos, quando comecei no Charrua depois fui para o San Diego. Quando era pequeno morava na França. Lá todo o mundo conhece o Rugby e foi pequeno mesmo que joguei meu primeiro jogo. Quando retornei para Porto Alegre não havia rugby, tive que esperar 6 anos para poder voltar a jogar.
  3. Contra quem foi sua primeira partida? Eu não lembro meu primeiro jogo, mas quando tinha 15 anos eu jogava no Charrua já porque não tinha juvenis. Me lembro de um jogo contra o Curitiba em Florianópolis no campestre se eu não me engano. Na época nós perdemos mas faz muito tempo, tinha jogadores como o Otávio, Nilson, Marcos, Mauro (paulista fundador), Fernando ”Bike”, Ismael "Pantufa" e alguns que eu não me lembro.
  4. Qual jogo que você jogou que considera inesquecível? Jogo que considero inesquecível, pelo Charrua teve um jogo em Rivera contra o Arlequines no estádio Atílio Paiva, e perdemos no último minuto do jogo. Para o San Diego o meu jogo inesquecível foi contra o Charrua mesmo, que conseguimos virar nos últimos minutos e ganhamos, teve muita festa aquela noite.
  5. Qual jogo que você assistiu que considera inesquecível? Quando morava na Argentina eu vi o time que eu jogava, CAR, contra o SIC em casa e ganhamos 33 a 31 nos últimos minutos foi inesquecível e todo o clube ficou cantando e pulando quando acabou o jogo. O que foi muito legal também foi ir no terceiro tempo e ver os jogadores bêbados amigos de todos, querendo dançar, se divertir como qualquer pessoa depois de um jogo muito duro de rugby.
    Gênial
  6. Qual o seu jogador preferido e por que? Jogador inesquecível... O Juan "Fernet" Diaz é totalmente esquecível mas não conta né? Eeheehhe. Tinha um pilar no CAR José Zeida que era uma pessoa que entregava todo o coração que tinha nos jogos e Sebastian Ibañez era um centro muito pequeno tipo Ricardo “mano” do San Diego mas era um animal no jogo, nunca vi alguém passar por ele e isso que ele jogou contra Pumitas, Pumas sevens. No Brasil existem jogadores muito bons, o próprio Diego era um animal tackleando e para colocar energia no grupo, o Ige do Desterro joga muito bem cara forte rápido e inteligente para jogar, Sylvain Hamel foi um francês que jogou com a gente no ano de 2009 e o cara era uma luz, muito rápido, sabia tacklear e trocava a corrida de sentido sem perder a velocidade. Dos jogadores internacionais meu preferido foi Justin Marshall half scrum da seleção neozelandesa. Alguém que eu acho que merece um espaço extra seria Jorge Silvestrini, ele fez um trabalho muito importante na federação gaucha de rugby. Conseguiu organizar campeonatos para todo mundo, tem cada vez mais jogadores e clubes no estado, tivemos pela primera vez seleções em todas as categorias com ótimos resultados, mais árbitros para todo o estado. As coisas realmente estão melhorando muito, ao meu ver foi um salto de qualidade incrível.
  7. Qual a influência que o Rugby tem na sua vida? TODA. Tenho o que eu tenho por causa do rugby, tanto pessoal, como profissional, como de lazer. Fiz amigos pelo rugby, trabalho e estudo com mentalidade de rugby, ou seja, de fazer meu melhor sem parar e dar meu todo para minhas responsabilidades.
  8. O que você espera do seu clube nessa temporada de 2011? Eu espero que mude a mentalidade, o San Diego acha que sem treinar se pode sair campeão, que sem humildade tu pode ser uma boa pessoa, que treinando sério somente uma vez por semana não dá para ganhar de times como Charrua, Farrapos, Curitiba, Desterro, BH, etc. Temos 12 na terça, 10 na quinta e 40 nos sábados, impossível de melhorar assim. Os jogadores ainda não sabem o que quer dizer a palavra COMPROMISSO, RESPONSABILIDADE e AMOR PRÓPRIO. Até que esses jogadores aprendam isso nunca vamos ser mais do que um grupo de pessoas que se juntam 3 vezes por semana para jogar Rugby de vez em quando.
  9. Deixe uma mensagem para as pessoas que conhecem pouco ou nada do esporte. Joguem Rugby, se dediquem e conseguirão tudo que vocês precisam para ser feliz, amigos, garra, coração, amor próprio, respeito.
  10. Consideração final e um som que você acha que combine com o Rugby. GILDA -  No me arrepiento de este amor.
P.S¹ - Diz pro Juan que no jogo contra o Charrua eu vou devolver o tackle atrasado que ele me deu na ultima vez que jogamos contra, que vai ser tão atrasado que até no terceiro tempo ele vai se preocupar por onde eu vou aparecer para pegar ele. E que ele é uma menina bebendo fernet.
P.S² - Falta uma perguntas mais engraçadas! ehehhehehehe

6 de junho de 2011

Já fomos melhores?

Sempre acreditei na evolução das pessoas (juro). Mesmo levando uma vida, mesmo não tomando decisões, mesmo mesmo. Mesmo dando dois passos pra trás com tanto que tu dê cinco passos pra frente algum dia. OKEY. E as perguntas que ficam são aquelas... Já fomos melhores? Ou um dia seremos melhores? Ou sempre seremos melhores? Dentro de cada evolução?
 Já fui mais rápido, já fui mais forte, já fui mais bonito. Já fui melhor?
Ahm... Não!


a frase. "Táis na guerra guerreiro. Ou tu mata, ou tu morre" - Paraíba Almeida.
Tá meio equilibrado isso aí...
e o som? apaixonado (sempre), contrariado, decepcionado, congestionado, estriquinado, sereno, moreno, Matreiro. E ela? Ela diz...

E.M.I.C.I.D.A - Ela diz
"É isso aí que me ganha
Teu riso me faz bem, eu faço carinho na manha
Se assanha, me arranha
Fazendo a flor brotar no inverno
Por isso cada olhar que eu te dar, é uma jura de amor eterno"

1 de junho de 2011

Condicionalmente livre

Ando achando engraçado no últimos dias, a postura de algumas pessoas que está completamente diferente da realidade delas. Oh... Wait! What?
Ando ouvindo muito por aí: que as condições não existem, nem dificuldades, quando se quer algo, quando se luta, que nada impede ninguém, não existem barreiras. (radical). Okey. Escuto isso das mesmas pessoas que ainda pedem dinheiro pra vovó, que ganham mesada do papai e que moram com a mamãe.
Onde que entra a liberdade nisso? Depender de uma condições básicas de sobrevivência? Não digo que eu seja livre de uma forma incondicional, não é isso. Mas não fico por aí dizendo e tentando acontecer. Prefiro ficar do lado de dentro da jaula esperando a minha vez...
Sitting, waiting, wishing...
e o som? Não fugindo da minha natureza. Samba bem samba do tipo "fica, vai ter samba e é de raiz."

Dominguinhos do Estácio - Boêmio da Madrugada
"A lua quase sempre é companheira,
carrego meu amigo violão
Mas onde estiver eu não te esqueço
Você é toda a minha inspiração..."

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