8 de dezembro de 2010

Amizade de papel (não)

      Antes de tudo, peço aos que lerem essa postagem e se sentirem atingidos (sem hipocrisia ok?), botem o orgulho no bolso (sei que isso não vai acontecer, mas eu peço) e tenham a humildade de discernir cada palavra escrita aqui, porque (para vocês) provavelmente serão as únicas que eu vou escrever.
      De amizades de papel o mundo está cheio, cheio de companhias daquelas que podem virar amizades ou não, cabe a ti priorizar essas pessoas. Fazendo-se por merecer, valendo a pena ou não. Dentro dessas companhias existiam amigos de verdade sim. Dos quais já havia respeito e cumplicidade.
      Nesses últimos tempos, ouvi um zum zum zum do tipo: "Não deixo meus brotheres na mão! Posso deixar meus compromissos, meu trampo, meu estudo. Mas meus amigos eu nunca deixo na mão." Me pergunto agora então, por onde que tu anda brother?
      Amigos de verdade contamos dos dedos de uma mão só, já dizia meu falecido vô. E o bixo nem precisou pegar pra quem não é de fé disparar, mais rápido que a operação no complexo do alemão. Eu não cobro ações, longe disso, até para não ser cobrado. Mas eu não falo, eu guardo pra mim. Nunca se sabe o dia de amanhã e confiança não se ganha, se constrói.

Ando um tanto quanto cansado de vagas lembranças, de enxergar a minha esperança nas pessoas que nem querer te enxergar querem. Tijoladas e patifarias a parte. A frase. "Malandro é o gato..."
E o som? Pra manter a classe: Paulinho da Viola - Talismã
"Eu não preciso de um talismã, nem penso em meu amanhã
Vou remando com a maré
Eu não preciso de patuá, nem peço ao meu orixá
Não vou na igreja, não sei rezar.
Mas tenho fé!
Pois agora quem eu quis, também me quer."

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