Alguns dias atrás me peguei observando uma pixação em algum lugar no centro de Porto Alegre, que dizia assim:
"O que faria o amor agora?"
Não sei a procedência da frase, uns dizem que vem do lado espiritual e outros não dizem nada. Mas isso não vem ao caso. A minha finalidade era outra, no sentido literal.
Objetiva, sucinta, direta e ali, parada, me olhando. E aquilo me incomodou, juro. (mentira).
Pensem um pouquinho (faz uma forcinha vai): Lembrem de situações boas das quais tu poderia falar um "Eu te amo." E não falou nada, apenas sorriu. Com um certo receio da reação alheia, o silêncio acaba virando a melhor resposta.
Mas, por que?
Passamos da fase de vulgarizar o verbo amar, era eu te amo para todos os lados, todo mundo amava da noite pro dia em qualquer relacionamento e eternamente (sendo que o eternamente durava o que? duas semanas?).
Hoje em dia muitas vezes temos os motivos, os sentimentos, os argumentos para poder sim vulgarizar o "Eu te amo", bem direcionado claro, mas não fazemos. As vezes por medo, as vezes por nada.
E agora eu pergunto a vocês. Dentro da(s) Patifaria(s) de cada um.
"O que faria o amor agora?" (se ele de fato existe).
O som?
Dentro desse tema, tem um pagodinho (do qual em alguns dias eu tenho pavor e em outros não) que fala exatamente isso.
Grupo Bom Gosto - Ninguém é dono de ninguém
"Nem reagiu entregue ao pecado
Nem quis saber presente ou passado
Nem questionou se é certo ou errado
Nem ta preocupado"
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